Hoje vamos falar de um tema muito interessante: IA no mundo dos games. Estamos em tempos onde o chat GPT faz textos e dialoga com você e o MidJourney cria obras incríveis. Assim, é natural que imaginamos o que essas tecnologias podem fazer no mundo dos jogos eletrônicos.
E nesse sentido, existem alguns fatos e opiniões de especialistas que dão boas pistas sobre isso. Dessa forma, preparamos um panorama de informações super interessantes sobre o assunto para você conferir. Afinal de contas, o que acontecerá com a IA no mundo dos games.
Algumas possibilidades de IA no mundo dos games
Ao considerar as possibilidades de inteligência artificial nos games, a primeira coisa que muitas pessoas pensam é no comportamento de NPCs. Há vários jogos que criaram ótimas opções de diálogos e ações de inimigos e personagens não jogáveis.
Por outro lado, muitos títulos ainda deixam a desejar nesse sentido. E é aí que a IA no mundo dos games pode revolucionar a inteligência dos NPCs. Atualmente, existem duas ferramentas que usam essa tecnologia e podem ajudar cumprir essa missão com sucesso:
- Mindverse – recurso que permite a criação de qualquer tipo de ser feito em IA. Ele pode ser dotado de consciência e realizar ações por conta própria;
- InWorld – ferramenta que tem o objetivo de personalizar e humanizar personagens de games de forma automática e surpreendentemente humana.
Além disso, já temos títulos com muitas coisas geradas por IA. Um exemplo é o game Firmament, lançado pelos mesmos criadores da série Myst. Nele, elementos como cartas, poemas, canções, quadros e pinturas foram feitos com inteligência artificial.
O outro lado da moeda
Como nem tudo são flores, a questão de uso de IA no mundo dos games também tem alguns contrapontos. Várias figuras de destaque dessa indústria já deram o seu parecer sobre o tema. Uma delas é o CEO da Epic Games, Tim Sweeney.
De acordo com ele, enquanto a tecnologia de IA é eficaz na produção de dados, ela não funciona em processos complexos que envolvem a construção de um jogo eletrônico. Além disso, ele também destacou que é apenas após o hype sobre o tema passar que seus resultados poderão ser analisados de forma correta.
Já o COO da Sony, Michael Spranger, está bastante otimista com o uso de IA no mundo dos games. Mas, conforme ele, apesar de todas as possibilidades do recurso, apesar de ela impactar na interação e realismo dos jogos, não deverá afetar os ciclos de produção.
Para finalizar, outro a dar sua opinião Pawel Sasko, designer CD Projekt Red. Como um dos criadores de Witcher, sua opinião é de que a IA será absorvida pela indústria como outras tecnologias foram quando surgiram. Como exemplo, cita o photoshop e sua adaptação que ocorreu de forma progressiva nesse mercado.
Mas afinal, o que podemos esperar de tudo isso?
Bom, entre o que é especulação, testes e realidade, uma coisa é certa. A IA no mundo dos games já é algo concreto em menor ou maior escala. E embora ainda haja empecilhos técnicos e até mesmo legais para usa-la de forma definitiva, isso deverá mudar já a médio prazo. Então nos resta esperar para ver até onde essa história vai e ficar de olho nas novidades.
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